terça-feira, 11 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

A FAVOR DA LIBERDADE DE ESCOLHA

Não é crime dar vazão aos próprios desejos. É prova de maturidade admitir que uma pessoa só não pode incorporar todas as nossas projeções de felicidade. Daí a legitimidade de buscar outros parceiros que nos complementem – na base da amizade ou de amizade e sexo, se essa for a vontade dos dois.
Que vivam felizes para sempre aqueles que se encaixam no modelo da monogamia e da exclusividade. Mas que sejam aceitos outros tipos de relacionamento. Para quem é casado? Sei lá, para quem não se sente feliz, ou se sente tolhido ou afundado na culpa cristã por querer ter várias experiências afetivo-sexuais. Então, que seja dada a essas pessoas a chance de vivenciar novas formas de amar. Eu sou adepta incondicional dessa tese. E falo de cátedra sobre o chamado biológico para o sexo. Já fui casada, já fui monogâmica em um namoro sério depois da separação, já fiquei muito. Sexo é e sempre será a energia que move o mundo. É o motor dos relacionamentos.
. Quero encontrar minha alma gêmea, sim, mas me permito trocar com várias pessoas até chegar aos mais afinados comigo. Acho difícil, na minha idade e com as minhas expectativas, exigir ou ser exclusividade de alguém.
Criei meus 3 filhos e agora quero começar a desenhar um futuro para mim. Sem ninguém me vigiando, apontando o dedo na minha cara, me acusando de leviana, promíscua ou imoral. Envelheço e quero qualidade de vida. Desfrutando ao máximo as pessoas sintonizadas comigo, aquelas figuras interessantes que cruzam o meu caminho.
Sou exigente, ansiosa e agitada. Nenhum ser humano consegue, ao menos para mim, suprir todas as demandas intelectuais, sexuais, filosóficas, afetivas, solidárias, estéticas que me habitam. Nesse mar revolto e sem trégua dentro do meu peito existe espaço para todo tipo de embarcação